Durante as últimas semanas novos relatos sobre formas de transmissão e sintomas de Covid-19 têm vindo a público. Tosse, febre e dificuldades respiratórias deixaram de ser os únicos sintomas para apressar diagnósticos, com conjuntivites, por exemplo, a figurarem agora no lote de sintomas suspeitos.
Este sábado, o jornal Daily Star dá conta de um estudo realizado em Itália que prova que o vírus permanecerá no corpo dos infetados mesmo depois de passar no teste da zaragatoa.
Os investigadores afirmam que descobertas mais recentes destacam a importância de evitar tocar o nariz, na boca e nos olhos, bem como lavar as mãos com frequência, isto porque o um paciente de 65 anos, que foi o primeiro caso confirmado de Covid-19 em Itália, mostrou sinais de conjuntivite após ser internado a 23 de janeiro, de acordo com um relatório da revista Annals of Internal Medicine.
No seu terceiro dia no hospital, este paciente submeteu-se um esfregaço nos olhos que detetou níveis elevados de partículas virais. Continuando a receber testes durante toda a sua estadia no hospital, determinou-se que o vírus estava a replicar-se, indicando que seus olhos poderiam estar contagiosos.
“Percebemos que os fluídos oculares de pacientes infectados com SARS-CoV-2 podem conter vírus infeciosos e, portanto, podem ser uma fonte potencial de infeção”, começam por explicar os investigadores, acrescentando que o vírus permaneceu detectável nos olhos do paciente até pelo menos o dia 20, apenas para desaparecer e reaparecer sete dias depois.
“O RNA da SARS-CoV-2 foi detectado em zaragatoas oculares dias após ser indetectável em zaragatoas nasais. Estas descobertas destacam a importância de medidas de controle, como evitar tocar o nariz, boca e olhos e lavar as mãos com frequência”, acrescentam.
Fonte: Notícias ao Minuto